quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Convênio entre Prefeitura e Corsan prevê investimentos de quase Meio milhão de reais


Na quarta-feira a tarde, dia 11, o prefeito municipal de Paraí recebeu em seu gabinete o Superintendente da Corsan, Região Nordeste do Estado, Lutero Fracasso.
O objetivo do encontro foi a assinatura de um convênio com o Poder Público Municipal para substituição e ampliação da rede de abastecimento. Ao todo serão quase 5 mil metros de rede.
Após a assinatura do contrato, Lutero Fracasso disse, em entrevista concedida ao Jornal Elo Regional, que a substituição da atual rede se dá pelo fato de "ser ainda tubos de amianto e de uma vazão de 60, 70 milímetros, o que para a época era apropriado. Mais tarde, com o aumento da população e aumento da demanda, estes tubos já não estão dando conta.”

Lutero, com a substituição da rede, vai amenizar as constantes faltas d'água na cidade?
"Sim, com certeza, e o objetivo é este. Quando assumi, em 2011, nos deparamos com uma situação bem mais complicada que a de hoje. Na época perfuramos 02 poços, mas hoje já não tem a vazão que tinham, e na verdade os lençóis freáticos que cruzam Paraí e Nova Araçá são fracos.”

Diante da atual situação, quais medidas são necessárias para combater a falta d'água?
"O convênio firmado hoje é para a substituição e ampliação da rede, mas paralelo a isso, nós vamos instalar reservatórios com capacidade de 100 mil litros para combater estes momentos mais críticos, e já para próxima semana está previsto a instalação do primeiro reservatório, ao lado do hospital."

Essas obras atendem por um período, não são garantia de que não haja mais esse problema.
"Sim, são por um período, mas não muito longo. Pensando nisso, a Corsan vai executar o projeto para captar água do Rio Carreiro, e nos próximos meses vamos tentar executar. Ele está cadastrado na FUNASA e estamos aguardando a resposta, mas se não for possível contar com a entidade este projeto será viabilizado com recursos próprios, uma vez que atenderia não só Paraí, mas também a cidade de Nova Araçá, que também sofre com o abastecimento."

 
O prefeito Jeremias Trevisan falou dos benefícios que a obra trará à população.

Prefeito, qual é a previsão de início das obras?
"O mais breve possível, mas estamos nos encaminhando para o final do ano, período de férias, o que é sempre um complicador, depois vem a contratação das horas de máquinas, licitação de combustíveis, da brita, do pó de brita e os entraves burocráticos."

Para substituir esta rede, será preciso retirá-la. Isso terá um período de transtornos?
"Serão quase cinco quilômetros de rede nos mais diversos pontos da cidade, fora as entradas, que serão aproximadamente 500. Para se ter uma ideia, nós vamos cavoucar a cidade. Para uma obra deste porte é preciso aporte financeiro, tempo e, acima de tudo, a compreensão da população."

Aí surge um outro problema, a reposição do calçamento.
"Todo o calçamento que já não está bom e que gostaríamos de ter feito já no primeiro ano, algo em torno de 10 a 15 mil metros, não o fizemos por esse motivo, pois seria trabalho dobrado. Agora, depois da obra pronta, vamos definir ou pelo conserto ou pela reposição total."
Por Natália Didó - Assessora da SMEC/Imprensa – 16980