Na quarta-feira a tarde, dia 11, o prefeito municipal de
Paraí recebeu em seu gabinete o Superintendente da Corsan, Região Nordeste do
Estado, Lutero Fracasso.
O objetivo do encontro foi a assinatura de um convênio com o
Poder Público Municipal para substituição e ampliação da rede de abastecimento.
Ao todo serão quase 5 mil metros de rede.
Após a assinatura do contrato, Lutero Fracasso disse, em
entrevista concedida ao Jornal Elo Regional, que a substituição da atual rede
se dá pelo fato de "ser ainda
tubos de amianto e de uma vazão de 60, 70 milímetros, o que para a época era
apropriado. Mais tarde, com o aumento da população e aumento da demanda, estes
tubos já não estão dando conta.”
Lutero, com a substituição da rede, vai amenizar as
constantes faltas d'água na cidade?
"Sim, com
certeza, e o objetivo é este. Quando assumi, em 2011, nos deparamos com uma
situação bem mais complicada que a de hoje. Na época perfuramos 02 poços, mas
hoje já não tem a vazão que tinham, e na verdade os lençóis freáticos que
cruzam Paraí e Nova Araçá são fracos.”
Diante da atual situação, quais medidas são necessárias para
combater a falta d'água?
"O convênio
firmado hoje é para a substituição e ampliação da rede, mas paralelo a isso,
nós vamos instalar reservatórios com capacidade de 100 mil litros para combater
estes momentos mais críticos, e já para próxima semana está previsto a
instalação do primeiro reservatório, ao lado do hospital."
Essas obras atendem por um período, não são garantia de que
não haja mais esse problema.
"Sim, são por
um período, mas não muito longo. Pensando nisso, a Corsan vai executar o
projeto para captar água do Rio Carreiro, e nos próximos meses vamos tentar
executar. Ele está cadastrado na FUNASA e estamos aguardando a resposta, mas se
não for possível contar com a entidade este projeto será viabilizado com
recursos próprios, uma vez que atenderia não só Paraí, mas também a cidade de
Nova Araçá, que também sofre com o abastecimento."
O prefeito Jeremias Trevisan falou dos
benefícios que a obra trará à população.
Prefeito, qual é a previsão de início das obras?
"O mais breve
possível, mas estamos nos encaminhando para o final do ano, período de férias,
o que é sempre um complicador, depois vem a contratação das horas de máquinas,
licitação de combustíveis, da brita, do pó de brita e os entraves burocráticos."
Para substituir esta rede, será preciso retirá-la. Isso terá
um período de transtornos?
"Serão quase
cinco quilômetros de rede nos mais diversos pontos da cidade, fora as entradas,
que serão aproximadamente 500. Para se ter uma ideia, nós vamos cavoucar a
cidade. Para uma obra deste porte é preciso aporte financeiro, tempo e, acima
de tudo, a compreensão da população."
Aí surge um outro problema, a reposição do calçamento.
"Todo o
calçamento que já não está bom e que gostaríamos de ter feito já no primeiro
ano, algo em torno de 10 a 15 mil metros, não o fizemos por esse motivo, pois
seria trabalho dobrado. Agora, depois da obra pronta, vamos definir ou pelo
conserto ou pela reposição total."
Por Natália Didó - Assessora da
SMEC/Imprensa – 16980